domingo, 27 de fevereiro de 2011

Música: Wise Up

Não vou falar nada: A Música é linda e o filme é obra-prima. Magnólia:


APOSTAS FINAIS PARA O OSCAR

Vou postar minhas apostas finais para o Oscar 2011. Também vou colocar quem eu queria que ganha-se  e quem também pode ganhar

MELHOR FILME: O Discurso do Rei
MELHOR DIRETOR: David Fincher por A Rede Social
MELHOR ATOR: Colin Firht por O Discurso do Rei.
MELHOR ATRIZ: Natalie Portman por Cisne Negro
MELHOR ATOR COADJUVANTE: Christian Bale por O Vencedor
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE: Melissa Leo por O Vencedor
MELHOR EDIÇÃO: A Rede Social
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL: O Discurso do Rei
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO: A Rede Social
MELHOR FOTOGRAFIA: Bravura Indômita
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE: O Discurso do Rei
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS: A Origem
MELHOR MIXAGEM DE SOM: A Origem
MELHOR EDIÇÃO DE SOM: A Origem 
MELHOR MAQUIAGEM: Minha Versão do Amor
MELHOR ANIMAÇÃO: Toy Story 3
MELHOR CANÇÃO ORIGINAl: "If I Rise" de  127 Horas
MELHOR FIGURINO: O Discurso do Rei.
MELHOR FILME ESTRANGEIRO: Incêndios 



quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Música: Falling Slowly

Essa é a música principal do drama independente irlandês Apenas Uma Vez, um belo filme que pouca gente conhece onde duas pessoas se apaixonam através da música.




Um dos melhores romances do últimos anos e que tem músicas maravilhosas. Falling Slowly ganhou o Oscar de Melhor Canção Original.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Música: If I Rise

Música composta para A. R. Rahman para a trilha de 127 Horas, está concorrendo ao Oscar de Melhor Canção Original.


Crítica: 127 Horas

127 HORAS, de Danny Boyle 




                              

                Danny Boyle volta a fazer bom cinema depois do superestimado Quem Quer Ser um Milionário.

Boyle era o diretor certo para um filme como esse. Sendo um á história que facilmente poderia cair no enfadonho, Boyle acerta em usar sua típica frenética direção em um filme que teoricamente não nos mostraria mais nada de interessante por ser mais uma história de sobrevivência e superação.

Baseado na história de Aron Ralston, montanhista que, em 2003, durante uma escalada no Estado americano de Utah, sofreu um acidente e ficou com o antebraço preso sob uma rocha durante cinco dias.  Para contar essa história, Boyle usa uma montagem ágil e frenética que impede momentos chatos ( Há várias cenas onde Boyle duplica a tela ). O longa tem  uma maravilhosa fotografia que se aproveita dos belos cenários naturais ou criativamente mostra o pequeno espaço onde o protagonista fica para mostrar cenas absolutamente maravilhosas. Os jogos de luz são amplamente usados ( As cenas onde temos alucinações comprovam isso ).

James Franco está maravilhoso. Apesar de ser uma papel que ajuda muito o ator, ele consegue uma atuação que segura o filme nas costas: Seu jeito de falar que as vezes faz rir com as ironias de sua personagem, mas ao mesmo tempo nos emociona com um belo uso de seu olhar. A força de sua atuação se comprova mais ainda no clímax do longa.

Nem tudo é de se elogiarr: Existir alguns momentos enfadonhos ( Demora-se muito para chegar o momento do acidente e em algum momento o longa não avança); o final poderia ser bem mais criativo ( Não na história e sim na forma de contar o que aconteceu depois do clímax) e há um pouco de demora quando se diz respeito à identificação da protagonista ( Apesar de tudo que aconteceu, ele continua sendo um individualista que nem se preocupou em informar parentes ).

No fim, o saldo é muito positivo. Aprecie 127 Horas de pura tensão e emoção. 

3 Estrelas em 4.



sábado, 19 de fevereiro de 2011

Música: What Ever Happened do The Strokes

Gosto muito da banda e acho a música sensacional  ( O ritmo é perfeito e a letra é ao mesmo tempo hipnótica e impactante). Além de tocar na trilha de Maria Antonieta, da Sofia Coppola.

Vídeo com cenas de Maria Antonieta e a música do Strokes:



Boa música e uma belo filme.

Comentário: Bravura Indômita e O Vencedor

BRAVURA INDÔMITA - de Joel e Ethan Coen 

Mais um filme maravilhoso dos Irmãos Coens, isso já está virando redundância. Na direção deles, temos uma fotografia bela cheia de paisagens do velho oeste americano, feita pelo sempre maravilho Roger Deakins ( Que também é o diretor de fotografia da maioria dos filmes de Coens). Além disso, temos um hilário Jelf Bridges ( Bem melhor do que pelo o papel que o concedeu o Oscar ano passado por Coração Louco0). Matt Damon, apesar de pouco destaque também está bem. Destaque para a garota, Haile Steinfield, em uma papel que exigia uma força adulta junto com traços de infantil idade. Mais um filme maravilhoso dos Irmãos Coens.

4/4


O VENCEDOR - de David O'Russel 


Os filmes de boxe americanos seguem quase que regras. Mas O Vencedor não as segue. Porque?. Ele não é um filme de boxe. È um filme sobre as relações familiares. È um filme que cresce quando você pensa nele. Cenas de Melissa Leo e Christian Bale cantando no carro ficam na sua memória e são lembradas assim que você pensa no filme. O tom televisivo dado nas cenas das lutas e que contrastam com a cenas inteiramente pessoais da família dão um tom de novidade ao filme a cada minuto. Melissa Leo explosiva, faz uma atuação sensacional. Bale merece reconhecimento tanto pela atuação tanto pelo esforço físico. Um ótimo filme

4/4

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Critica: Um Lugar Qualquer

Simples e Tocante. Sofia Coppola acerta novamente.

Sofia Coppola ( As Virgens Suicidas, Encontros e Desencontros e Maria Antonieta) , é uma diretora de uma sensibilidade sensacional. Ela sabe tratar com simplicidade sobre temas humanos e sem precisar usar muitas imagens, a filha de Francis Ford Coppola é mais uma que diz que o ditado " Uma imagem vale mais do que mil palavras " está correto.

E Um Lugar Qualquer, novo longa da diretora, mostra isso de um forma ainda mais simples, sem muitos dialógos e mais imagens arrebatadoras de pura delicadeza. Sofia segue um ator interpretado por Stephen Dorf que percebe a vida vazia que tem após um convivo com a sua filha Cleo ( Interpretada pela talentosa Elle Fanning)

No começo do filme temos cenas vazias que mostram todo a vida de luxo vazio do ator e  propositalmente feitas assim por causa da vida vazia que o protagonista vive. São momentos revela-dores sobre um personagem interpretado com uma leveza surpreendente de Dorf, prova disso são as cenas com as strippers gêmeas ou a de sua filha patinando no gelo.

Quando a personagem de Elle Fanning aparece, uma alegria contagiante toma conta do filme, Fanning não faz nenhuma adolescente que encanta seu pai, mas não por ser inteligente, engraçada ou excepcional e sim pela normalidade que ela possui e ela encanta o pai principalmente pelo contraponto entre o vazio luxuoso dele e a simplicidade alegre dela.

E esse encantamento é filmado de forma encantadora por Sofia que parece saber o que fazer a cada momento longa, e tem um controle do tempo maravilhosa. E todas essas qualidade da diretora e dos atores  trazem uma das mais bela seqüencias do ano ao som de I'll Try Anything Once do The Strokes. Apesar de Sofia regredir demais ao estilo de Encontros e Desencontros e de um final que não é satisfatório devido a tudo que teve no longa, Coppola faz aqui seu filme mais sincero ( O hotel retratado aqui era o mesmo que ela ia com pai ).

No final pode até ficar a sensação de dejá vu. Mas para mim, ficou a sensação de mais um acerto na carreira de Sofia Coppola.  

Trailer do Filme:



Critica: Cisne Negro


A grande atuação de Natalie Portman e a obra prima de Darren Arononfsky  


Desde de quando saiu a primeira imagem sobre o novo longa de Darren Arononfsky ( , Requiem Para Um Sonho, Fonte da Vida e O Lutador ), já se viu que era um grande filme vindo. E conforme novas imagens sobre o longa eram lançadas, as expectativas aumentaram. Agora, posso dizer que essas expectativas foram cumpridas e com louvor.


Beth MacIntyre (Winona Ryder), a primeira bailarina de uma companhia, está prestes a se aposentar. O posto fica com Nina (Natalie Portman), mas ela possui sérios problemas interiores, especialmente com sua mãe (Barbara Hershey). Pressionada por Thomas Leroy (Vincent Cassel), um exigente diretor artístico, ela 
passa a enxergar uma concorrência desleal vindo de suas colegas, em especial Lilly (Mila Kunis).


Um filme carregado de simbolismos é Cisne Negro. E como gradativamente, o tema se torna os reflexos da protagonista interpretada por Natalie Portman, temos me uma fotografia magistral-mente e que mexe com espelhos. O reflexo de Nina, o seu lado obscuro, seu lado negro, ou o seu cisne negro passa ser retratado e conforme o filme corre, sua sombra, seu oposto semelhante adentra ela e toma aos poucos os controle. Assim Cisne Negro reflete na obra O Lago dos Cisnes que é o mote da trama. E  pela fotografia vemos espelhos e eles estão por toda parte, é um destaque a parte, já que sempre mexe com os opostos, os relfexos, o branco e o negro. 


A busca pela perfeição é outro tema do filme. Nina, completamente inocente e frágil tem de interpretar no balé os dois cisnes: O branco, que é tão frágil e inocente quanto ela e o negro, que é seu oposto, sensual e cruel. E para chegar na perfeição de interpretar esses dois lados, ela tem de experimentar o próprio lado negro dentro de si.
                                                 
E em toda essa carga dramática do seu personagem, Natalie Portman faz a atuação de um vida: Alguns momentos tocante, frágil e em outros forte e completamente sensual. Momentos que tememos por ela, e em outro ficamos aterrorizados com sua personagem. Portman nos passa na tela toda a complexa transformação que sua personagem passa.




Os coadjuvantes estão maravilhosos: Vincent Cassel tem presença, suas cenas são cheias de força e com um tom sedutor perturbado. Mila Kunis é  esforçada e faz um bom papel e consegue existir ao lado da extremamente maravilhosa Portman.


A direção tem controle de tudo. Arononfsky usa a bela fotografia para dá  um tom perturbador mas também belo ao longa. E assim é todas as características técnicas do filme, principalmente a trilha sonora composta por Clin Mansell que dá um tom distorcido para O Lago dos Cisnes.


Fecha-se a cortina. Acabou. No final não fica a sensação de ter assistido um drama psicológico e sim um épico de grandes proporções. Mas depois de se pensar um pouco só há uma palavra para definir o longa: Perfeição...


Aplausos. 






  

Midnight In Paris abrirá Cannes


Estou com muita expectativa para Midnight in Paris, novo filme de Woody Allen, parece diferente das obras fracas que o diretor tem lançado nos últimos anos e tem uma das melhores atrizes da atualidade.

E agora, o filme abrirá um dos festivais mais consagrados do mundo, Cannes. Só eu acho engraçado um filme sobre Paris abrir Cannes?


No longa, uma  amília viaja a Paris a negócios e, lá, veem suas vidas se transformarem. No elenco temos : Kurt Fuller, Owen Wilson, Marion Cotillard, Michael Sheen, Tom Hiddleston, Kathy Bates,Rachel McAdams, Gad Elmaleh, Nina Arianda, Mimi Kennedy, Corey Stoll, Manu Payet e a primeira dama da França,  Carla Bruni.