terça-feira, 8 de março de 2011

Comentário


Revistos:
A Rede Social, de David Ficnher
Classificação: 10/10
Um dos melhores filmes americanos lançados no ano passado. O longa dirigido por Fincher nos apresenta um grande estudo de personagem que representa toda uma geração vidrada na tecnologia da informação. Mas mais do que isso, David Fincher nos apresenta uma reflexão sobre a não conectividade dos seres humanos da atualidade. Com um roteiro cheio de diálogos maravilhosamente escritos e uma atuação inspirada de Jesse Einsenberg, um grande filme.







Se Beber Não Case, de Todd Philips.
Classificação: 8,5/10

O politicamente incorreto é sempre uma coisa interessante a ser vista no cinema americano. Principalmente quando é no cinema comercial americano. E muito mais quando é visto em uma comédia de ressaca. Podemos chamar esse filme de “Grande Bola de Neve de Sacangem”, pois é exatamente isso que acontece nesse filme divertido.









Beleza Americana, de Sam Mendes
Classificação: 10/10

Um dos vencedores de melhor filme mais justos do últimos tempos, aqui Sam Mendes usa uma metafóra maravilhosa: amercan beauties é a rosa perfeita nos estados unidos, muito bonita mas sem cheiro e espinhos. Ou seja, ela é como a classe americana apresentada no longa, vazia por dentro. Uma interpretação extraordinária de Kevin Spacey. Uma beleza americana.


segunda-feira, 7 de março de 2011

Bruna Sufistinha


Um bom filme. Ótima atuação de Deborah Secco


CRÍTICA: BRUNA SUFISTINHA

Uma desconfiança geral acometeu o público quando a informação que um filme que adaptaria o livro “O Doce Veneno do Escorpião” seria feito. O que nos mostrar ainda mais a falsa moralidade do povo brasileiro, e além disso a inexplicável repulsão deste com o nosso cinema que vem apresentado nos últimos anos um aumentos de qualidade e de produções. Mas para silenciar essa multidão, Marcus Baldini traz um filme inventivo e que (quase) nunca tenta julgar sua personagen- título.

Bruna Sufistinha é um filme que se resume em uma palavra; Inventividade. O diretor e principalmente a montagem tenta pegar a sua atenção através de soluções visuais ( Quando o blog da protagonista é mostrado na tela ) ou uma trilha maravilhosa ( Com direito a maravilhosa música do Radiohead que faz relação com o que a personagem está vivendo). Assim o filme pega a atenção de quem está assistindo.

Planos maravilhosos são colocados em diversos momentos. A cena do primeiro programa de Raquel Pacheco é apresentada de uma forma impecavelmente bela ( A fotografia) e cheia de mensagem ( A forma como a personagem olha para quem está assistindo chega a ser chocante, esperando pelo julgamento). Assim, o filme nunca cai na armadilha do estilo de televisão ( Como “Se Eu Fosse Você”)

Outro ponto positivo do longa é seu elenco: A participação de Drica Morais por exemplo, é exemplar. Cássio Gabus Mendes faz um papel maravilhoso sempre tentando buscar o lado “Rachel Pacheco” da protagonista. Mas quem se destaca é Débora Seco, apesar da irregularidade de sua atuação ( Esta soa caricata em alguns momentos), cenas como a já citada primeira vez , está maravilhosa, aqui ela está se entregando realmente ao papel. No terceiro ato, você sente a decadência da personagem na veia.

Infelizmente nem tudo são flores. O roteiro é bem mediano. Quando este começa a contar a história da decadência da personagem,  a história cai em mesmice. Outros pontos negativo são como o fato da adoção são apresentadas de forma gratuita.

No final, o saldo é muito positivo. Apesar que seria bem melhor caso o roteiro fosse menos óbvio.

8,5/10  


Dirigido por Marcus Baldini. Com: Deborah Secco, Cássio Gabus Mendes, Drica Moraes, Cristina Lago, Fabiula Nascimento, Guta Ruiz, Clarisse Abujamra, Sergio Guizé


Trailer:



Música Fake Plastic Trees da Trilha Sonora do Filme.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Antes do Amanhecer / Pór do Sol


Resolvi fazer um texto sobre esses dois filmes que estão pra mim entre as maiores histórias de amor.

A história é simples: Em Antes do Amanhecer, uma francesa e um americano se encontram em Viena e decidem ficar, se apaixonam, mas só tem  até o amanhecer do outro dia para ficarem  juntos. No segundo , eles se encontram em Paris, mas só tem até o pór do sol.

E é com essa premissa básica, que Robert Linklark faz dois filmes belos. Os diálogos são a grande força: Os dois personagens ( interpretados por Ethan Hawke e Julie Delpy) conversam sobre tudo: O amor, a morte, a vida, a poluição, ou seja, no fundo,  no fundo os dois filmes falam da humanidade, seus receios, sua paixões, sua vida, medos, a morte. Tudo.

Mas para fazer um filme romântico como esse, onde as personagens conversam durante toda a projeção, Linklaker precisava de um  casal que tivesse química. E Ethan Hawke e Julie Deply fazem um casal verídico, com um química estrondosa desde a primeira cena do primeiro filme até a última cena do segundo. Os dois também ajudaram o Linklaker a fazer o roteiro do segundo filme.

Enquanto o primeiro é mais tocante, e uma romântica de história de amor ( A cena da cabine de música é uma prova absoluta disso ). O segundo é mais realista e maduro ( O primeiro também tinha essas características mas Pôr do Sol supera este), ele tem cenas mais intensas  ( Veja a cena do carro).

A fotografia é estrondosa, o uso da luz do sol no segundo em uma linda Paris  ( Sendo que esse filme é contado em tempo real ) e das luzes da maravilhosa Viena no segundo  é uma prova que os dois filmes foram feitos com amor.

No final, só fica uma sensação, a de perda.